"Os bons ideais aproximam as pessoas que olham o mundo não apenas para si, mas para todos"Rivaldo R. Ribeiro

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31 de dezembro de 2024

RESOLUÇÃO SEMIL Nº 036, DE 31 DE MARÇO DE 2024- CICLO 2024/2025

A SECRETÁRIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE, INFRAESTRUTURA E LOGÍSTICA, no uso de suas atribuições legais, tendo em vista o constante dos autos do processo sob nº 020.00009280/2023-41, e considerando que a participação dos municípios na implementação da Política Ambiental do Estado de São Paulo tem um resultado significativo no seu fortalecimento e na melhoria da qualidade de vida dos cidadãos paulista.

Resolve no artigo 10:
Artigo 10 - O Ciclo do PMVA será anual, com início no dia 1º (primeiro) do mês de agosto do ano cor rente e encerramento no dia 31 (trinta e um) do mês de julho do ano posterior. 

§ 1º - Excepcionalmente, o Ciclo PMVA 2024/2025 terá início no dia 1º (primeiro) do mês de agosto de 2024 e encerrar-se-á no dia 31 (trinta e um) de julho de 2025. 

§ 2º - Cabe à SEMIL consolidar e divulgar anualmente o ranking de classificação dos municípios.

Veja a Resolução completa aqui: 



4 de dezembro de 2024

A Privatização das praias vai ser votada no Senado!




A obscena tentativa de privatizar as praias fere direitos fundamentais como a igualdade e o meio ambiente ecologicamente equilibrado, além de direitos sociais como o lazer. Reconhecidos como essenciais em democracias como o Brasil (Constituição Federal de 1988, artigos 5º, 6º e 225), esses direitos estão diretamente ligados à dignidade humana e à qualidade de vida.

O direito à igualdade garante que todos sejam tratados com respeito, independentemente de suas diferenças. O direito ao meio ambiente equilibrado assegura que recursos naturais, incluindo as praias, sejam preservados para uso coletivo. Já o lazer é vital para o bem-estar físico e mental, sendo um direito social de todos e não um privilégio de poucos.

Privatizar praias significa erguer muros e impedir o acesso da população a um bem coletivo e público, que pertence à União e deve permanecer de todos. Em países da Europa que permitiram a privatização, o resultado foi um desastre socioambiental. Em Ibiza, famosa pelas festas das subcelebridades, ou em Marselha, no sudeste da França, a privatização deu asas ao turismo predatório, gerando exclusão e desigualdade. Moradores foram marginalizados, e os custos de vida subiram tanto que muitos foram forçados a sair. Em julho deste ano, jovens espanhóis protestaram em Barcelona, declarando que a cidade não estava à venda e esguichando água em turistas para denunciar o turismo predatório.

Se os exemplos europeus não bastam, veja o caso de Balneário Camboriú: desigualdade social, especulação imobiliária, poluição, impacto ambiental, superlotação na temporada, custo de vida insustentável para nativos, verticalização excessiva e falta de planejamento urbano. 
Mesmo assim, empreiteiras com “influência” na política pressionam: em Alter do Chão, em Santarém, querem transformar a Escola da Floresta em hotel de luxo; na Bahia, a Praia do Buraco segue o mesmo caminho. 

Abrir as porteiras para transformar áreas da União em resorts de luxo significa:
  • 1) DESIGUALDADE E EXCLUSÃO SOCIAL: Expulsão de comunidades tradicionais e empobrecimento local.
  • 2) PERDA DE IDENTIDADE CULTURAL: Paisagens e tradições apagadas.
  • 3) DEGRADAÇÃO AMBIENTAL: Poluição, superlotação e destruição de ecossistemas.
  • 4) RESTRIÇÃO DO DIREITO AO LAZER: Espaços públicos tornam-se elitistas.

Nosso Congresso, com muitas “mentes à venda”, ameaça os ecossistemas costeiros com a PEC 03/2022, que propõe acabar com áreas de proteção permanente como mangues e praias. 
Em vez de beneficiar superricos e superpoluidores, não seria melhor responsabilizá-los pela destruição do planeta?

CONSELHOS DA MARÉ:
  • – Praia é ponto de encontro de gerações e culturas.
  • – Praia é área de proteção permanente ambiental, social e cultural.
  • – Praia é espaço público e território tradicional.
  • – Praia é ecossistema.
  • – Praia é profusão, pedacinho de infinito.
  • – Praia é cuia de banho de universo e de água do oceano.
  • – Na praia, pensamentos se costuram na linha do horizonte.

Saiba mais:

Site contra a PEC da Privatização das Praias: PEC32022nao.com

Petição 
Defenda nossas praias! O nosso direito de ir à praia está ameaçado.

Manifesto de organizações ambientais critica a PEC: https://abre.ai/lCIo





1 de dezembro de 2024

Iniciativas de ações sustentáveis de 17 municípios paulistas recebem reconhecimento


Prêmio Governador André Franco Montoro contemplou municípios do ABC Paulista e das regiões administrativas de Araçatuba, Bauru, Campinas, Marília, São José do Rio Preto, São José dos Campos e Sorocaba
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O governador Tarcísio de Freitas e a Secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), Natália Resende, realizaram, nesta quarta-feira (5), durante solenidade em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, a entrega do Prêmio Governador André Franco Montoro, na edição 2024. Cerca de 17 municípios foram contemplados.

Concedido para projetos de soluções baseadas na natureza desenvolvidos por municípios ou arranjos intermunicipais em temas como gestão de águas, reflorestamento urbano, jardim de chuva ou telhado verde, agricultura urbana e proteção da biodiversidade, o prêmio tem como objetivo reconhecer iniciativas locais e regionais que utilizaram medidas inspiradas, apoiadas ou copiadas da natureza para atender simultaneamente objetivos ambientais, sociais e econômicos, em especial, destinados a ampliar a capacidade de resiliência e adaptação às mudanças climáticas dos municípios.


Dividido em quatro categorias (Agricultura Urbana e periurbana; Gestão das águas; Reflorestamento urbano; e Proteção da Biodiversidade),

com notas de 0 a 15, o prêmio contemplou os municípios de:
  • Americana (12),
  • Bragança Paulista (15),
  • Braúna (6),
  • Cândido Mota (9),
  • Cruzália ( 8 ),
  • Dois Córregos (13),
  • Itapira (11),
  • Itirapina (14),
  • Itu (14),
  • Louveira (13),
  • Pedreira (14 e 6),
  • Penápolis (7),
  • Santa Albertina (13),
  • Santo André (14),
  • São José do Rio Preto (13),
  • São José dos Campos ( 13 e 8 ),
  • Sud Mennucci (12).


Veja mais clicando AQUI    















Prêmio Governador Franco Montoro 2024: Reconhecimento às Iniciativas Sustentáveis Paulistas

 

  • Gestão da água: Santa Albertina, Dois Córregos, Penápolis, Bragança Paulista
  • Reflorestamento urbano: Sud Mennucci, Cândido Mota, Itapira, São José do Rio Preto, São José dos Campos
  • Agricultura urbana e periurbana: Cruzália, Pedreira, Louveira, Americana, Santo André
  • Proteção da Biodiversidade: Braúna, Pedreira Itirapina, Itu, São José dos Campos



Mais informações clique na página do Governo abaixo:

30 de novembro de 2024

Tiro, veneno e golpe o que esperar do bolsonarismo e da Justiça - com Francisco Teixeira

 


Professor analisa as consequências da tentativa de golpe no Brasil 

O nome Punhal Verde e Amarelo foi atribuído para o planejamento de um golpe de Estado articulado em 2022, envolvendo militares das Forças Especiais com apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro. O objetivo era impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva e assassinar o presidente eleito, além de atacar seu vice, Geraldo Alckmin, e o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. O plano foi revelado pela Polícia Federal no último 19 de novembro, mostrando de uma forma chocante o quão perto o país esteve de um golpe militar e do caos social. 
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Para discutir essas revelações, o caminho até aqui e as implicações para o futuro da democracia da democracia brasileira, hoje o Pauta recebe o historiador Francisco Teixeira, professor emérito do Programa de Pós-Graduação em Ciências Militares da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (ECEME) e professor titular de História Moderna e Contemporânea da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). 
Confira o episódio completo e não esqueça de seguir e curtir o Pauta Pública nas plataformas de áudio.
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Disponível em Amazon Music, Apple Podcasts, Castbox, Deezer, Google Podcasts, Spotify ou no seu tocador favorito.

Agência Pública


27 de novembro de 2024

Impasses do carbono: os Parintintin querem vender seus créditos sem intermediários

 


Os Parintintin, da aldeia Canavial, no Amazonas, buscam vender créditos de carbono diretamente, sem intermediários, para investir em educação e infraestrutura nas aldeias. 

Eles tentam retomar o controle da negociação, após tentativa frustrada com empresário acusado de violar direitos indígenas, segundo a Funai.

Saiba muito mais sobre o assunto clicando no LINK 

OS PARINTINTIN BUSCAM VERDER CRÉDITOS DE CARBONO 

https://www.facebook.com/agenciapublica


22 de novembro de 2024

EDUCAÇÃO AMBIENTAL: O QUE É, PARA QUEM E PARA QUE?

 



O que é a Educação Ambiental, para que serve e também, para quem se aplica? 
Todo este entendimento é fundamental para sanar os problemas ambientais e construirmos a cultura da sustentabilidade.

Veja mais no site: 

Canal YouTube:

Desafios e esperanças na luta contra o “Suicídio Ecológico”



















O mundo está vivendo momentos importantes para tomadas de decisões que envolvem metas para o enfrentamento das questões climáticas que têm afetado intensamente a humanidade nos últimos anos, mas especialmente neste ano de 2024.

Líderes globais, representantes de governos, organizações não governamentais e especialistas estão reunidos em Baku, Arzeibaijão, desde o dia 11 de novembro, para debater e apresentar soluções para o fortalecimento dos compromissos climáticos nacionais (NDCs), o financiamento climático e a busca por mecanismos de perdas e danos para apoiar comunidades afetadas pelas mudanças climáticas.

Há também um foco em mercados de carbono e ações de adaptação, como a ampliação de financiamento para projetos resilientes em países em desenvolvimento. As atividades serão encerradas no próximo dia 22. Organizado anualmente pela ONU como parte da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC), este é o principal fórum global para negociações climáticas, tendo sido estabelecido na Cúpula da Terra de 1992, no Rio de Janeiro, com a participação de mais de 190 países.

Já no Brasil, nesta segunda e terça-feira, 18 e 19 de novembro, reúne-se o G20, Grupo dos Vinte, que é um fórum internacional formado pelas 19 maiores economias do mundo mais a União Europeia. Ele foi criado em 1999 para promover a cooperação econômica e financeira global, sendo considerado um dos principais espaços para discussão de questões econômicas e políticas globais.

Na atualidade, o G20 desempenha papel fundamental no enfrentamento de crises econômicas e ambientais. Este é o primeiro ano que o país sedia a cúpula, com foco em sustentabilidade, mudanças climáticas e cooperação para o desenvolvimento​. O fato é considerado uma oportunidade histórica para o Brasil, que assume um papel de destaque em discussões globais a partir de temas relevantes para o futuro da humanidade.

Paralelo a esse evento, entre os dias 14 e 16 deste mês, também ocorreu na capital carioca a Cúpula dos Povos Frente ao G20, com o tema: “Vida acima do Lucro: Povos e Natureza não estão à venda!”. A iniciativa é de organizações da sociedade civil e movimentos sociais, que desde 2012 ocorre no mesmo período das grandes conferências globais, com o objetivo de ressaltar a agenda popular e o compromisso com as necessidades dos mais vulneráveis.

Neste ano, o Sefras – Ação Social Franciscana –, organização humanitária vinculada à Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil, esteve presente com o propósito de fortalecer a “agenda dos invisibilizados”, abordando temas essenciais para as pessoas em situação de rua, idosos, imigrantes e outros grupos em situação de vulnerabilidade.

Enquanto a COP29 e o G20 trabalham com mecanismos políticos e econômicos, a Encíclica Laudato Si’ oferece uma base moral e espiritual para as ações climáticas, incentivando governos e indivíduos a tomarem decisões que beneficiem toda a criação e promovam a equidade global na luta pela preservação da Casa Comum.

Nesses ambientes de debates e acordos, nos quais as lideranças e células da sociedade estão envolvidos, a Igreja Católica também ganha força com pautas que já estão sendo refletidas e levadas para o debate há anos e fortalecidas pela Encíclica Laudato Si’, que foi publicada em 2015 pelo Papa Francisco, tendo como inspiração as palavras de São Francisco de Assis “Louvado sejas, meu Senhor”. Foi um documento nunca antes abordado por um Papa, trazendo à tona importantes reflexões sobre o forte agravamento da crise climática e a preocupação do Pontífice com uma conversão ecológica urgente de “todas as pessoas de boa vontade”.

De acordo com o Movimento Laudato Si’, uma rede global dedicada à promoção e mobilização dos princípios da Encíclica do Papa Francisco sobre o cuidado com a nossa Casa Comum, as palavras de outros papas, bispos e santos fizeram Francisco se conscientizar de que a Igreja precisava de um texto sobre a ecologia integral. Seu objetivo era levar os católicos e todas as pessoas ao redor do mundo a agirem para reduzir o impacto humano sobre o meio ambiente e preservar nossa Casa Comum para as gerações presentes e futuras. Próxima de completar 10 anos, a Encíclica continua sendo atual e fonte de importantes reflexões para o futuro da humanidade.

Entrevista com Carlos Nobre


Cientista Carlos Nobre

Em entrevista ao Site Franciscanos, o climatologista Carlos Nobre, um dos cientistas brasileiros mais conhecidos mundialmente, falou sobre a COP 29, a situação do Brasil e a importância da extensão dos debates sobre a situação climática no mundo, com o propósito de evitar o que chama de “suicídio ecológico”.

“Desde o acordo de Paris, em 2015, e depois quando foi reformulado na COP 26, em 2021, na Escócia, quando foram colocadas metas muito abrangentes e desafiadoras. No entanto, a ciência, naquela época, indicava que não poderíamos deixar o aquecimento global passar de 1,5° C e, se chegasse a 2° C, seria um desastre, o que significaria um suicídio ecológico para o planeta. Na ocasião, todos os países assinaram e colocaram suas metas para não deixar a temperatura passar de 1,5° C.

Segundo ele, a questão é que já chegamos na temperatura que era para ser evitada e estamos assim há 16 meses. Entre janeiro e setembro deste ano, o planeta está 1,54° C mais quente, explicou. Ele salientou que esse aumento de temperatura estava sendo associado ao fenômeno El Niño, acreditando que a situação passaria, mas isso não aconteceu com o final dessa manifestação da natureza. O cientista ainda explicou que o aquecimento anormal e a persistente da superfície do Oceano Pacífico na linha do Equador provocado pelo El Niño induziram à seca recorde na Amazônia.

“Se a temperatura continuar subindo dessa forma até 2026, a situação irá se agravar ainda mais, pois, na verdade, essa alta era esperada para 2050. Diante disso, todas as metas relacionadas à emissão deverão ser muito mais rápidas e, consequentemente, mais desafiadoras. Essa é uma das realidades da COP”, salientou.

Carlos Nobre afirmou que, até o momento, não se discute muito a necessidade de acelerar a redução das emissões. “Nas últimas COPs, apenas deram continuidade às ideias das metas de 2023 para redução de emissão em 43% até 2025 e zerar as emissões líquidas até 2050.

Como critério de esclarecimento, a redução de emissões refere-se às ações e medidas tomadas para diminuir a quantidade de gases de efeito estufa ou outros poluentes emitidos na atmosfera. Essas emissões podem ser provenientes de diversas atividades humanas, como a queima de combustíveis fósseis, desmatamento, agricultura, processos industriais e transporte.

Com a manutenção da alta da temperatura, o cientista questiona: “Será que a COP29 vai acelerar? Vai buscar metas mais abrangentes?” Ele ainda lembrou que os países têm até o primeiro semestre de 2025 para colocarem suas novas metas.

De acordo com o site de notícias G1, no último dia 8 de novembro o Brasil apresentou seu posicionamento. O vice-presidente Geraldo Alckmin defendeu e classificou como “ambiciosa” a meta brasileira de redução de gases do efeito estufa em até 67% antes de 2035.

Diante do cenário alarmante, Carlos Nobre citou as eleições norte-americanas e a volta do presidente Donald Trump, e disse ser um momento muito preocupante. “Ele já disse que fará novamente o que fez em 2017, quando tirou os Estados Unidos do acordo de Paris. Desta vez, o presidente da Argentina, Javier Milei, retirou sua delegação da COP. Ele disse que faria isso quando foi eleito.”

Já no encontro do G20, o presidente argentino assinou, nesta segunda-feira (18/11), a adesão formal à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, proposta do Brasil e uma das prioridades do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o grupo.

Voltando à questão do clima e à participação do Brasil, o climatologista explicou que o país está progredindo em suas ações com a redução do número de desmatamento na Amazônia e no Serrado. De acordo com ele, o objetivo é zerar o desmatamento até 2030. Na COP28, o governo brasileiro lançou a meta em suas Contribuições Nacionais Determinadas (NDCs, na sigla em inglês) de restaurar 240 mil quilômetros quadrados na Amazônia brasileira. “Isso é muito importante, assim como a transição energética que vai ajudar a reduzir a queima de combustíveis fósseis.” No entanto, Carlos Nobre alertou que um ponto mais complicado são as emissões da agropecuária.

Quando questionado sobre as questões climáticas, os impactos na sociedade, especialmente entre a população mais carente e o posicionamento da Igreja Católica diante das questões de preservação da Casa Comum, a partir da encíclica Laudato Si’, o cientista foi esclarecedor. “Os extremos climáticos que batemos em 2024, com as ondas de calor, seca, inundações, chuvas, rajadas de vento, provocou uma enorme perturbação e um enorme desafio também para o equilíbrio socioeconômico. As pessoas mais pobres são as mais afetadas por esses eventos. Buscar uma solução para a emergência climática é também não causar a destruição da vida das populações mais vulneráveis, pois são as que mais sofrem”, afirmou.

De acordo com o cientista, não podemos permitir um suicídio ecológico do planeta. “Precisamos reduzir drasticamente a emissão, assim como um projeto de recuperação dos biomas que perturbamos por muitos séculos.”

Carlos Nobre considera a mensagem do Papa Francisco muito interessante, porque de fato também representa um reconhecimento da cultura de preservação dos povos indígenas que sempre mantiveram os biomas e conseguiram lidar com a biodiversidade, fazendo uso dela, se alimentando, sem destruir. “Por isso acredito que a ecologia integral é o caminho para que possamos proteger e recuperar a biodiversidade.”

A citação 13 da Encíclica Laudato Si’, diz que: “ O urgente desafio de proteger a nossa Casa Comum inclui a preocupação de unir toda a família humana na busca de um desenvolvimento sustentável e integral, pois sabemos que as coisas podem mudar”.

Solidariedade Global



Cardeal Pietro Parolin, no G20

Nesta segunda-feira, 18 de novembro, dia da abertura da reunião do G20, no Rio de Janeiro, o Papa Francisco enviou uma mensagem, que foi lida pelo Secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin, durante o lançamento da Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza.

De acordo com o site Vatican News, no texto endereçado ao presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, o Pontífice faz um apelo por solidariedade global e coordenação entre as nações para enfrentar injustiças sociais e econômicas, e sublinha que ações imediatas e conjuntas são indispensáveis para erradicar a fome e a pobreza, com foco na dignidade humana, no acesso aos bens essenciais e na redistribuição justa de recursos.

“A implementação de medidas eficazes requer um compromisso concreto dos governos, das organizações internacionais e da sociedade como um todo. A centralidade da dignidade humana, dada por Deus, de cada indivíduo, o acesso aos bens essenciais e a justa distribuição de recursos devem ser priorizados em todas as agendas políticas e sociais”, afirmou o Pontífice.

Adriana Rabelo
COP29 Ecologia Integral G20




13 de novembro de 2024

O que é o Acordo de Escazú?

 


O Acordo de Escazú é destinado a proteger a biodiversidade e defensores do meio ambiente na América Latina e no Caribe. O acordo:
  • Garante o acesso à informação sobre o meio ambiente
  • Assegura a participação pública na tomada de decisões ambientais
  • Facilita o acesso à justiça para proteger o direito a um meio ambiente saudável
  • Ajuda a proteger defensoras e defensores do meio ambiente e a investigar e punir atos de violência contra eles
15 países ratificaram o Acordo de Escazú. Mas 18 ainda não ratificaram, entre eles o Brasil. Todos os países da América Latina e do Caribe deveriam ratificar o Acordo de Escazú agora. Algumas das imagens deste vídeo, incluindo as paisagens, foram geradas por AI.

Atenção.
O acordo foi assinado em 2018 por 24 países e entrou em vigor em abril de 2021. O Brasil assinou o documento, mas ainda não o ratificou. Em maio de 2023, o governo federal enviou o acordo ao Congresso Nacional para aprovação.

O Acordo de Escazú é fundamental para a implementação da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, adotada pelas Nações Unidas.


CRISE CLIMÁTICA

Ilustração:  Kleber A. Ribeiro


A crise climática é a maior ameaça aos direitos humanos de nosso tempo. 
De florestas em chamas a cidades escaldantes, de fazendas áridas a regiões litorâneas castigadas por tempestades, a mudança climática tem um impacto crescente na vida e meios de subsistência em todo o mundo. 

Se governos não agirem com coragem – e rapidamente – para reduzir significativamente as emissões de gases de efeito estufa, a situação pode piorar de forma inimaginável. 

O aumento do nível do mar e a escassez massiva de alimentos podem expulsar centenas de milhões de pessoas de suas casas. 

Os conflitos por recursos naturais cada vez mais escassos podem se multiplicar exponencialmente, impulsionando a violência, o nacionalismo violento, a xenofobia e governos autoritários. 

A capacidade dos Estados de proteger os direitos das populações em maior risco pode ser severamente prejudicada e, em muitos lugares, quebrada. 
Nossa capacidade de evitar esse futuro distópico provavelmente dependerá, em grande medida, do que os governos fazem hoje para defender os direitos das pessoas – aquelas que já estão sofrendo os impactos da mudança climática e aquelas que estão na linha de frente dos esforços para contê-la.

https://www.hrw.org/pt/topic/climate-change



2 de novembro de 2024

A Precificação e cotação do cacau

 


Você sabia que o cacau é uma commodity negociada na Bolsa de Derivativos de Londres e Nova York? 
Nesse vídeo explicamos os fatores que influenciam a cotação das amêndoas de cacau na bolsa e o impacto no mercado brasileiro. 




Na Mata Atlântica, o cacau cresce à sombra das grandes árvores, mostrando como é possível produzir em harmonia com a natureza

 



Na Mata Atlântica, o cacau cresce à sombra das grandes árvores, mostrando como é possível produzir em harmonia com a natureza.
Esse é o sistema cabruca, que não só preserva a floresta, mas também sustenta comunidades locais.
Curta a página do EDUCACAU e saiba mais sobre a cadeia produtiva do cacau brasileiro.


Projeto setorial realizado pela Associação Nacional das Indústrias Processadoras de Cacau (AIPC)



26 de outubro de 2024

SUÍÇA - A VIDA NAS ALDEIAS SUÍÇAS ISOLADAS - PESSOAS ISOLADAS NAS MONTANHAS SUÍÇAS

 


A aldeia de Sonogno, no cantão de Ticino, na Suíça, é uma encantadora aldeia montanhosa no extremo do Vale de Verzasca. Com cerca de 920 metros de altitude, a aldeia está rodeada por espetaculares paisagens montanhosas, densas florestas e vales profundos, tornando-a num local idílico para os amantes da natureza e caminhantes. Características da aldeia: Arquitetura tradicional: Sonogno é conhecida pelas suas casas de pedra, construídas no estilo tradicional do Ticino. Os telhados de ardósia e as grossas paredes de pedra criam uma atmosfera rústica e autêntica, mantendo o charme das antigas aldeias alpinas suíças. Ruas estreitas e pitorescas: A aldeia é atravessada por ruas empedradas, emolduradas por casas antigas e pequenos jardins. Estas ruelas dão um ar de privacidade e tranquilidade ao local. O centro histórico: No coração da vila, encontra-se a praça principal, onde os visitantes podem descobrir um pequeno museu etnográfico – o Museu Valle Verzasca – que expõe objetos da vida rural tradicional, bem como uma antiga fonte de pedra. Natureza circundante: Sonogno está rodeada de florestas e montanhas, e o rio Verzasca, conhecido pelas suas águas verde-esmeralda e notável clareza, corre nas proximidades. A Cascata de Froda, a poucos passos da vila, é uma atração para os turistas que vêm admirar a cascata num cenário natural espetacular. Caminhadas e exploração: Sonogno é ponto de partida para diversos trilhos de montanha que atravessam florestas, pastagens alpinas e levam a altos picos com vistas panorâmicas do vale. O percurso para Alpe di Revöira ou o caminho para as cabanas alpinas são muito procurados pelos turistas. Eventos locais: Durante o ano, a aldeia organiza pequenos festivais e feiras, que celebram as tradições e costumes antigos do Ticino, incluindo o artesanato e a gastronomia locais. Também aqui os visitantes podem saborear pratos específicos como polenta, queijos e vinhos locais. Reclusão e Tranquilidade: Embora facilmente acessível de carro ou autocarro a partir de Locarno, Sonogno mantém uma atmosfera de tranquilidade e reclusão, longe da agitação das grandes cidades. É o local ideal para quem procura uma fuga na natureza, num ambiente autêntico e relaxante. Concluindo, Sonogno é uma vila onde as tradições estão vivas, a natureza impressiona e a tranquilidade domina o dia-a-dia, sendo um destino perfeito para exploradores, caminhantes e quem procura um oásis de paz no coração dos Alpes Suíços.

23 de outubro de 2024

A ATRIZ ANGELINA JOLIE É UMA ATIVISTA HUMANITÁRIA E AMBIENTAL

 Você sabia que...

   
Foto capturada na internet

🤔
A atriz Angelina Jolie comprou 60.000 hectares de terra no Camboja que eram usados para caçar animais e transformou essa área em uma reserva de vida selvagem? Para ajudar os caçadores que dependiam da caça para sobreviver, contratou-os como guarda florestal e agora são pagos para proteger os animais que um dia caçaram.
Entre as suas doações, a bela Angelina e o seu marido, o ator Brad Pitt, doaram 2 milhões de dólares à Natural Naankuse, na Namíbia, um santuário que atende animais feridos e órfãos que não podem voltar para a selva. ❤️

Em seus filmes, a atriz se recusa a usar roupas feitas com peles de animais e todas as substitui por materiais sintéticos.
Entre suas muitas obras humanitárias, a atriz criou a "Fundação Maddox Jolie-Pitt", a "Education Partnership for Children of Conflict", o "Jolie Legal Fellows Program", entre outras, e tornou-se diretora do Global Action for Children.

Todas essas organizações trabalham para ajudar crianças carentes na Ásia, Haiti e Camboja e as pessoas afetadas por conflitos em mais de 15 países.
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